A literatura de testemunho é a tentativa de dar nome e forma ao inominável. Ao mesmo tempo, é a possibilidade de lembrar o que, de modo geral, a sociedade prefere esquecer. Como pessoas que passaram por um evento limite perpetuam as dores e também a própria superação? O que e como falar/escrever quando a palavra parece impossível? A partir da leitura dos livros Maus, de Art Spigelman, É isto um homem, de Primo Levi, As coisas de que não me lembro, sou, Herança, Meu pai e o fim dos judeus da Bessarábia, de Jacques Fux, pretende-se discutir a questão do testemunho e do trauma transgeracional que, partindo dos sobreviventes, atinge também seus filhos e netos, chamados a responder pela escrita às cicatrizes ou mesmo ao silêncio do que não viveram diretamente.
Jacques Fux é escritor, com doutorado pela UFMG e pela Université de Lille 3. Fez pós-doutorado na Unicamp e foi pesquisador em Harvard de 2012 a 2014. É autor de 15 livros, entre eles: Antiterapias, vencedor do Prêmio São Paulo, Meshugá, vencedor do Prêmio Manaus, Literatura e Matemática, vencedor do Prêmio Capes e finalista do APCA, O Enigma do Infinito, Selo Altamente Recomendável FNLIJ e finalista do Jabuti, "Nunca vou te perdoar por você ter me obrigado a te esquecer", vencedor do Prêmio Manaus, "As coisas de que não me lembro, sou", "Herança" e "As fábulas do fabuloso fabulista Joãozito". Seus livros e contos já foram publicados na Itália, México, Peru, Israel, Estados Unidos e França.
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